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Qual o papel do fonoaudiólogo na alfabetização?

Durante toda a infância, as crianças passam por períodos de evolução. Isso acontece desde muito novas, quando precisam aprender a sentar, andar, falar e ainda a expressar a sua individualidade. Dentre todas essas experiências, uma que se destaca é a alfabetização, um dos maiores desafios da vida dos pequenos. 

Nesse contexto, algumas crianças demonstram dificuldades nesse processo, o que pode ser considerado normal de acordo com o ritmo de cada estudante. Contudo, quando o problema persiste, pode ser importante buscar o auxílio de um fonoaudiólogo para auxiliar a alfabetização. 

Para que você entenda melhor qual o papel desse profissional quando o assunto são as dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e da escrita, acompanhe este artigo até o fim, que iremos explicar! 

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Como desenvolver a letra cursiva?

A alfabetização é um processo complexo e envolve vários pontos importantes para a criança e para seu respectivo professor, dentre eles está o desenvolvimento da letra cursiva

A evolução da escrita é um dos primeiros marcos da criança na escola, porém, deve ser regada de cuidado e atenção. Neste artigo vamos ver como desenvolver a escrita cursiva. Confira!

Conhecendo a letra cursiva

Ao iniciar na escola, as crianças se deparam com muitas descobertas, um mundo até então desconhecido por elas, e uma imensa carga de informações novas. Dentre elas, está o primeiro contato com as letras, que se dá de forma natural. 

A dinâmica do ensino da escrita inicia-se com a letra bastão, mais conhecida como “letra de forma”, que é executada com um traçado mais simples e de fácil aprendizagem.

Para a criança que ainda está em desenvolvimento da leitura, usar a letra cursiva, por emendar uma letra na outra, dificulta esse processo. Por esse motivo, a letra de mão só é apresentada após as primeiras etapas da alfabetização, ou seja, quando o aluno já tem a noção da leitura.

Assim, a escrita cursiva, também conhecida como “letra de mão”,  é apresentada aos pequenos aos 5 ou 6 anos, geralmente de forma mais lúdica.  

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Transtornos de escrita – quais são e como tratar?

O caminho até a fluência da escrita nem sempre é livre de percalços. Certas transtornos mentais impõem inúmeros obstáculos ao processo de alfabetização.

Há, por exemplo, três transtornos específicos de aprendizagem listados na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que é uma das bases de diagnósticos de saúde mental mais conhecidas no mundo. São eles: a dislexia (que causa prejuízos à leitura); a disortografia (relacionada à expressão escrita); e a discalculia (que afeta as habilidades matemáticas).

Os transtornos da expressão escrita, de acordo com os critérios diagnósticos do Manual, são manifestados pela:

  • Capacidade significativamente inferior à média das habilidades de expressão escrita para a idade cronológica da criança, ou de sua capacidade intelectual e nível de escolaridade;
  • Dificuldade na expressão escrita apresentada pelo indivíduo, que interfere de modo significativo nas atividades cotidianas que requeiram habilidades de escrita, como escrever frases gramaticalmente corretas e parágrafos organizados;
  • Presença de algum déficit sensorial, que dificulta sobremaneira a escrita;
  • Falta de habilidade na composição de textos, em gramática e pontuação e má organização dos parágrafos, com erros frequentes de ortografia e caligrafia precária.
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12 atividades para estimular a escrita dos seus filhos

O pleno desenvolvimento da escrita começa bem antes de a criança sistematizar suas ideias “no papel” e explorar o mundo de forma dinâmica, criativa e sensível. Formar palavras, reconhecer sílabas e escrever nomes são um desafio para toda criança que inicia o processo de leitura e escrita, e inúmeras atividades podem (e devem) estimular nelas o desejo e a prática da escrita.

E muitas dessas brincadeiras precisam envolver o corpo, para incrementar as habilidades motoras. Porém, escrever não é só fundamental para o desenvolvimento escolar da criança, mas também para potencializar a imaginação.

Por isso, a brincadeira é uma das formas mais potentes de estimular a aprendizagem nos primeiros anos da educação infantil. Ao introduzir exercícios divertidos, o incentivo à escrita fica explícito de um jeito muito agradável.

Há muitas maneiras de estimular a escrita de forma criativa. Que tal, por exemplo, um bingo de sílabas? Ou o velho e bom “stop”? Por que não caminhar sobre letras ou escrevê-las na areia? Com certeza, cada uma dessas atividades – e muitas outras – são ferramentas para guiar os pequenos em busca do domínio da escrita.

Veja a seguir algumas ideias:

1) Bingo em família

O jogo é uma forma divertida de fazer com que os pequenos aprendam sobre as famílias silábicas. Elabore cartões coloridos e preencha algumas palavras, mas deixe faltando algumas sílabas. Em seguida, faça um sorteio dessas sílabas que faltam para que a criança possa preencher as palavras nos cartões.

2) Dinâmica dos nomes

Separe num papel o nome de palavras da vivência da criança e peça a ela que ajude a soletrar um nome de cada vez. Se possível, peça para apontar para o objeto ou a pessoa correspondente depois de soletrar e escreva você mesmo em um quadro ou no papel o nome ditado. Isso ajuda a entende o alfabeto e a fazer relações entre a escrita e a leitura de palavras importantes.

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Ambiente alfabetizador – o que é e como criar?

Pense na sala de aula do Ensino Fundamental como se fosse uma cozinha, repleta de alimentos in natura e de utensílios à disposição… Compare os dois ambientes e responda: como fazer para que esse “ambiente culinário” estimule o surgimento de futuros chefs? A comparação parece absurda, mas é mais ou menos isso que acontece quando se imagina um ambiente alfabetizador ideal.

Legumes, verduras, grãos, carnes, farinhas, leite podem até matar a fome urgente, mas, para aprender a manipular os alimentos e construir com eles um menu digno de masterchef, é preciso aprender a manipular os ingredientes, a uni-los e a combinar bem seus sabores.

Por isso que se tem hoje em dia certeza de que a fórmula antiga de forrar as paredes da sala de aula com cartazes com textos e palavras escritas, etiquetas de identificação e outros penduricalhos não é suficiente para estimular a alfabetização. É como ter à mão farinha, fermento, sal e água e não saber que tem de misturar tudo, amassar e assar para chegar ao pão.

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Hipótese silábica – o que é isso?

Entre as fases pelas quais toda criança passa até se tornar apta a escrever, a hipótese silábica é a virada de chave, o momento “mágico” no qual uma criança afinal descobre que a escrita é a representação da fala e que os sons podem ser representados por letras e sílabas.

É, portanto, um divisor de águas que confere à criança um primeiro amadurecimento educacional.

Por que dizemos isso? Se você já teve a oportunidade de conviver com uma criança ainda não alfabetizada e pôde observar como ela se comunica, certamente percebeu o interesse dela e o esforço em se conectar, ainda que aleatoriamente, a palavras escritas.

Ao desenvolverem seus estudos sobre a psicogênese da língua escrita, Emília Ferreiro e Ana Teberosky, detectaram que as crianças criam teorias (hipóteses) ao longo do processo de alfabetização. Elas explicam que, mesmo antes de conseguir escrever de próprio punho os primeiros bilhetes para a mãe, toda criança cria hipóteses mentais sobre (o mistério de) como é se comunicar pela palavra escrita.

Não raro ela produz “garranchos” e, se a convidarmos a dizer o que “escreveu”, certamente virá com uma resposta “direta e clara” de algo que só ela mesma pode identificar. A comunicação ainda não se dá pela escrita, mas sim pela fala.

Essa ideia é essencial para perceber que a criança pensa sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e, de algum modo, inicia autonomamente o seu próprio caminho rumo à alfabetização.

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