Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

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Diretor-geral ou Diretor geral – tem hífen?

A forma correta é diretor-geral, com hífen. Neste artigo, vamos explicar o porquê da palavra ser escrita dessa maneira. Vejamos!

Hífen

Na língua portuguesa, segundo as regras do Acordo Ortográfico, todas as palavras compostas formadas com o adjetivo geral devem ser escritas com hífen.

ex: diretor-geral, gerente-geral, relator-geral, ouvidor-geral, procurador-geral, secretário-geral, etc.

Vale acrescentar que o termo em análise é formado por justaposição. Isso significa que, no processo de combinação, os radicais das palavras não sofrem alteração e mantêm sua ortografia original.

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E-mail x Email – tem hífen?

A forma mais indicada é e-mail, com hífen. Contudo, a palavra email, sem hífen, aparece em vários dicionários de língua inglesa e, por isso, também é aceita por alguns estudiosos da língua portuguesa.

Neste artigo, vamos explicar melhor essa situação. Vejamos!

E-mail x Email

No caso da palavra aqui em análise, temos um estrangeirismo sem aportuguesamento. Contudo, tivemos uma mudança sutil na grafia.

De acordo com o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (Volp), enquanto, na língua inglesa, a forma mais utilizada é email, por aqui a forma reconhecida pela Academia Brasileira de Letras é e-mail.

Vale ressaltar, no entanto, que a forma email é muito difundida entre os falantes e é aceita por alguns estudiosos da língua portuguesa.

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Bem-feito, bem feito e benfeito – quando usar cada um?

Bem-feito, bem feito e benfeito: as três formas estão corretas, mas cada uma deve ser utilizada em um contexto específico. Neste artigo, vamos mostrar quando e como usar cada termo. Vejamos!

Benfeito

De acordo com o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (Volp), benfeito, junto e sem hífen, é um substantivo, sinônimo de benfeitoria e de benefício. Vejamos alguns exemplos de uso dessa palavra:

  • O benfeito da administração contribuiu para o bem-estar dos moradores do bairro.
  • Para recuperar essa praça, a prefeitura terá que fazer muitos benfeitos.
  • Esse benfeito vai deixar a fachada do prédio muito mais bonita.
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Vaga-lume x Vagalume – tem hífen?

A forma correta é vaga-lume, com hífen. A grafia vagalume, sem hífen, não é mais aceita na língua portuguesa. Neste artigo, vamos explicar melhor essa situação. Vejamos!

Acordo Ortográfico

Antes da Reforma Ortográfica, a forma vagalume, sem hífen, era considerada correta. Contudo, com a entrada em vigência do Novo Acordo Ortográfico, a grafia certa passou a ser a com hífen: vaga-lume.

Assim, o termo passou a seguir a regra geral dos nomes composto formados pela união de um verbo e de um substantivo, como acontece em porta-bandeira, bate-boca e saca-rolha, por exemplo.

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Hífen com o prefixo “mini” – quando utilizar?

O uso do prefixo mini sempre gera muitas dúvidas. Afinal de contas, os substantivos compostos com esse termo devem ou não ser separados com hífen? Neste artigo, respondemos esta questão. Vamos lá!

Com hífen

Usa-se hífen com palavras iniciadas com prefixo “mini” se o termo posterior começar com I ou H.

Ex: mini-incidente, mini-histórico, mini-hotel, mini-internato, etc.

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Hífen – guia completo com todas as regras

Confira todas as regras sobre o uso do hífen.

O hífen (-) é um sinal gráfico utilizado, normalmente, para unir palavras compostas, unir prefixos ou falsos prefixos a radicais, unir verbos a pronomes, separar sílabas e fazer translineação.

Com o Novo Acordo Ortográfico, esse sinal passou por algumas mudanças nas suas regras. Vejamos todas a seguir.

Índice do artigo:

O hífen e as palavras compostas

1. Palavras compostas por justaposição:

Separam-se por hífen as palavras compostas por justaposição que não contêm elementos de ligação.

– decreto-lei, tio-avô, luso-brasileiro, obra-prima, guarda-chuva, primeiro-ministro, conta-gotas, afro-brasileiro, arco-íris, sul-africano…

Exceções consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa…

No entanto, não haverá hífen quando se tiver perdido a noção de composição:

– aguardente, girassol, mandachuva, madressilva, pontapé, paraquedas, paraquedista…

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Dois-pontos (:) quando usar esse sinal de pontuação?

Os dois-pontos são um sinal de pontuação que marca, na escrita, uma pausa moderada na leitura de uma frase ainda não concluída.

Esse sinal tem como finalidade enfatizar a informação que virá logo em seguida, a qual costuma expressar uma causa, uma consequência, uma análise, uma síntese, uma exemplificação.

Quando utilizar os dois-pontos?

Na prática, esta pontuação é utilizada nos seguintes casos:

1) Introduzir uma citação:

– Uma das frases mais famosas de “O Pequeno Príncipe” é: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

– Já dizia Walt Disney: “Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade”.

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Serviços não-essenciais ou não essenciais – tem hífen?

Com a crise causada pela Covid-19, muito se tem falado sobre os serviços não essenciais. Ou seria não-essenciais? Neste artigo, vamos mostrar se a expressão tem ou não tem hífen. Vejamos!

“Não” e o hífen

Antes da Reforma Ortográfica, o termo “não” como prefixo, em determinados casos, ligava-se ao substantivo por hífen.

Essa regra, contudo, foi alterada. Atualmente, nenhuma palavra composta formada pelo prefixo “não” recebe hífen.

Logo, a forma correta é: serviços não essenciais.

ex: Em momentos de lockdown, os governantes estabelecem o fechamento dos serviços não essenciais.

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Auxílio emergencial x Auxílio-emergencial – tem hífen?

O correto é auxílio emergencial ou auxílio-emergencial? Afinal, o nome desse benefício tem ou não tem hífen? Neste artigo, vamos resolver essa questão. Vejamos.

Nome ou tipo?

Diferentemente do que acontece com substantivos compostos – como auxílio-moradia, auxílio-alimentação e auxílio-doença–, no caso de auxílio emergencial, o que temos é um encontro de dois termos distintos: um substantivo simples (auxílio) e um adjetivo (emergencial), que o caracteriza.

É o mesmo que acontece, por exemplo, nas expressões “obra emergencial” ou “medidas emergenciais”.

Por isso, a expressão deve ser grafada sem hífen, porque não temos a criação de um novo significado por meio da composição de dois radicais. Em outras palavras, não temos um novo nome, temos apenas a indicação de um tipo de auxílio.

ex: Com a crise causada pela Covid19, foi necessário criar um auxílio emergencial para amparar as famílias mais vulneráveis.

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