Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

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Ter de x Ter que – qual a forma correta?

Tanto “ter de” quanto “ter que” estão corretos e de acordo com a norma culta. Neste artigo, vamos analisar essas duas construções. Vejamos!

Ter de

Para a maior parte dos estudiosos da língua portuguesa, o uso da expressão “ter de” não é obrigatório, mas é recomendável. Trata-se da forma mais clássica, que exprime a ideia de obrigação ou necessidade. Vejamos alguns exemplos:

  • Eu tenho de terminar essa tarefa até às 18h, porque meu chefe está esperando.
  • Vocês têm de organizar a casa antes de os convidados chegarem.
  • Paulo tem de ir ao médico amanhã de tarde.

Vale destacar que, em contextos mais formais, o ideal é utilizar “ter de”.

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Funções e usos do “como”

O vocábulo como, da mesma forma que diversos outros vocábulos da língua portuguesa, apresenta muitas classificações morfológicas e sintáticas.

Para identificar corretamente a sua classificação, é indispensável analisar o contexto em que está inserido. Portanto, veja abaixo as classificações possíveis para o vocábulo como, além de suas variações semânticas.

1. Substantivo

O como será substantivo sempre que aparecer acompanhado de algum determinante (artigo, adjetivo, pronome ou numeral). Neste caso, poderá exercer todas as funções sintáticas próprias de substantivo.

– Já sabemos tudo sobre o como. Estamos prontos para a prova!

– Este “como” está ambíguo.

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O que, o quê e oque – quando utilizar cada um?

Antes de tudo, vale dizer que a expressão oque, escrita junta, não existe na língua portuguesa e, por isso, está errada. Dito isso, neste artigo, vamos mostrar quando utilizar as estruturas o que e o quê. Vejamos!

O que

Usamos a expressão o que em duas situações.

1) Encontro do pronome interrogativo “que” com o pronome expletivo “o”.

Nesse caso, “o” exerce somente uma função de realce. Dessa forma, pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido, como se pode ver nos exemplos abaixo:

  • O que você vai fazer hoje à noite?
  • Que você vai fazer hoje à noite?

2) Combinação do pronome demonstrativo “o” com o pronome relativo “que”.

Nesse contexto, “o que” corresponde a “aquele que”, conforme pode ser visto nos casos abaixo.

  • Este é o termo que usei no casamento e esse o que usei na formatura.
  • Este é o termo que usei no casamento e esse aquele que usei na formatura.
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Guia do pronome: relativo, indefinido, reto, oblíquo, adjetivo e substantivo

Pronome

Os pronomes são termos que substituem ou acompanham um substantivo. No primeiro caso, eles são classificados como de pronome substantivo; no segundo, de pronomes adjetivos. Veja o exemplo abaixo:

Ex: Paulo saiu de casa hoje cedo. Ele esqueceu sua chave em cima da mesa.

O pronome ele é substantivo, pois substitui Paulo. Já o pronome seu é adjetivo, porque acompanha o substantivo chave.

Os pronomes ainda podem ter outras classificações. Vejamos algumas abaixo:

1) Pronomes relativos

Utilizados para retomar substantivo citado anteriormente e introduzir uma oração adjetiva. Portanto, o pronome relativo é utilizado para criar coesão textual, além de evitar a repetição excessiva de palavras.

Veja quais são os pronomes relativos:

  • O que, qual e suas variações;
  • Quem;
  • Cujo;
  • Onde;
  • Quanto.

OBS: existem situações nas quais os pronomes quando e como terão papel de pronome relativo. Com o uso da palavra quando, o termo anterior terá ideia de tempo. Como a utilização da palavra como, o termo antecedente passará a ideia de maneira, forma de fazer.

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Pronomes relativos: o que são, quando usá-los e exemplos

2) Pronomes pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que tomam o lugar dos substantivos que representam as pessoas do discurso. Os tipos de pronomes pessoais se dividem em retos e oblíquos.

2) Pronomes pessoais do caso reto

As funções sintáticas dos pronomes pessoais do caso reto são de sujeito ou predicativo do sujeito. Veja exemplos:

  • ELA cortou os cabelos ontem;
  • As responsáveis por essa decisão são ELAS. 

Veja agora quais são os pronomes retos: 

  • Eu (1ª pessoa do singular);
  • Tu (2ª pessoa do singular);
  • Ele/ela (3ª pessoa do singular);
  • Nós (1ª pessoa do plural);
  • Vós (2ª pessoa do plural);
  • Eles/elas (3ª pessoa do plural).

2) Pronomes pessoais do caso oblíquo

Os pronomes do caso oblíquo funcionam como complementos nominais, objeto direto e objetivo indireto. Além disso, são divididos entre átonos e tônicos. Os pronomes átonos não são precedidos de preposição, mas os tônicos são. 

Conheça os pronomes oblíquos com a lista abaixo:

  • Tônicos: mim, comigo, ti, contigo, ela, ele, conosco, nós, convosco, vós, elas, eles.
  • Átonos: me, te, a, o, lhe, nos, vos, as, os, lhes.

Pronome do caso reto x pronome do caso oblíquo

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Oração subordinada adjetiva restritiva e explicativa – como diferenciar?

Oração adjetiva: restritiva e explicativa
Como diferenciar as orações subordinadas adjetivas?

Qual a diferença entre uma oração subordinada adjetiva restritiva e uma explicativa? Essa é uma dúvida comum em muita gente que estuda a língua portuguesa.

Neste artigo, vamos te mostrar as características de cada uma e quando usá-las.

Antes, porém, vamos entender o que são orações subordinadas adjetivas.

Pronome relativo

Esse tipo de oração é caracterizada pela presença de um pronome relativo, que vem sempre após um termo substantivado (na maioria das vezes, um substantivo ou um pronome) e tem a função de retomar um termo anteriormente mencionado.

Exemplos de pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo, no qual.

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Descomplicando o pronome relativo

Como identificar o pronome relativo na frase? Neste artigo, vamos mostrar uma dica prática para resolver essa questão. Vejamos!

Substantivo

O pronome relativo sempre virá depois de  um substantivo ou de um termo substantivado (por exemplo, oração subordinada subjetiva).

Exemplificando:

1 – Dizem que faz mal.

O “que” vem depois de um verbo, então não pode ser pronome relativo. Nesse caso, o “que”é uma conjunção integrante.

2 – Este estudo, que fala sobre direitos humanos, é revelador.

Veja que o “que” vem antecedido por um substantivo (“estudo”). Então, é pronome relativo.

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