Com a pandemia de coronavírus, várias palavras entraram no nosso vocabulário cotidiano. Neste artigo, vamos falar de duas delas: assintomático e pré-sintomático.
Vamos mostrar a diferença entre os dois termos. Também analisaremos o processo de formação de cada um. Vamos lá!
Assintomático
É um adjetivo que indica alguém que não desenvolveu sintomas esperados de determinada doença em nenhum estágio após o contágio.
Também pode indicar uma moléstia que não gera sintomas (ex: doença assintomática).
A palavra é formada por derivação prefixal, com a junção do prefixo “a” – que indica oposição ou negação – com o adjetivo sintomático.
O termo recebe o acento agudo por ser uma proparoxítona, ou seja, por ter como tônica a antepenúltima sílaba.
Pré-sintomático
Trata-se de um adjetivo que indica a pessoa que acabou de contrair uma doença e, por isso, ainda não apresentou sintomas.
O vocábulo também é formado por derivação prefixal, com a união do prefixo “pré” – que tem o significado de algo que vem antes, que antecede – com o adjetivo sintomático.
De acordo com as regras da Reforma Ortográfica, todos os termos formados com os prefixos tônicos e acentuados “pré”, “pós” e “pró” devem receber o hífen. É exatamente o caso de pré-sintomático.
Destaca-se, por fim, que a palavra também é uma proparoxítona e, assim, deve ser acentuada.
Resumo
Para ajudá-lo a fixar o significado de cada palavra, criamos o mapa mental abaixo:
Gostou do texto? Então, vale a pena ler nosso texto sobre a origem da palavra lockdown.