Uma das obras mais representativas de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”, foi publicada em 1956 e faz parte do modernismo brasileiro. Traduzida para diversas línguas e ganhadora de muitos prêmios, inclusive o de Machado de Assis, o romance retrata as aventuras de Riobaldo e seu grande amor, Diadorim.
Por intermédio de uma linguagem coloquial e regionalista, a história é ambientada em Goiás e nos Sertões da Bahia e Minas Gerais. Trata-se de uma obra extensa, com mais de 600 páginas, estrutura não linear e sem divisão de capítulos.
Personagens principais de “Grande Sertão: Veredas”
Os personagens principais da obra “Grande Sertão: Veredas”, são:
Riobaldo: é o narrador-personagem,protagonista da obra. Um velho fazendeiro, ex-jagunço.
Selorico Mendes: é o padrinho de Riobaldo que, na verdade, é seu verdadeiro pai.
Compadre Quelemém de Góis: é o melhor amigo de Riobaldo.
Diadorim: é o amor platônico de Riobaldo.
Nhorinhá: é uma prostituta que representa o amor carnal de Riobaldo.
Otacília: é outra paixão de Riobaldo, a qual representa o amor verdadeiro.
Zé Bebelo: é um fazendeiro que pretende acabar com os jagunços do sertão mineiro, especialmente, o bando de Joca Ramiro, devido às suas pretensões políticas.
Joca Ramiro: é o maior chefe dos jagunços e pai de Diadorim.
Ricardão e Hermógenes: assassinos de Joca Ramiro.
Medeiro Vaz: é também o chefe dos jagunços, o qual lidera a vingança contra Ricardão e Hermógenes.
Só Candelário: é um dos chefes dos jagunços, o qual se torna líder do bando de Hermógenes.
Resumo da obra “Grande Sertão: Veredas”
A obra “Grande Sertão: Veredas”, é narrada por Riobaldo, o protagonista da história, que relata fatos sobre a sua vida e apresenta as suas reflexões. O personagem também descreve os acontecimentos do sertão e da fazenda onde vive. Além disso, fala sobre um doutor que chegou ao local recentemente, pessoa a quem ele se refere como “Moço” ou “Senhor”.
Após a morte de sua mãe, Riobaldo passa a viver com Selorico Mendes, seu padrinho, na fazenda de São Gregório. No entanto, o que ele não imaginava, é que Selorico, na verdade, era seu verdadeiro pai.
Nessa fazenda, o protagonista conhece o bando de jagunços de Joca Ramiro e Reinaldo que, mais tarde, revela ser Diadorim, seu grande amor, embora platônico. Riobaldo, então, narra sobre esse amor impossível e também faz diversas reflexões sobre a existência de Deus e o Diabo.
Por intermédio de uma narrativa não linear e labiríntica, o leitor se depara com diferentes divagações do narrador-personagem, as quais retrata as características e vida dos personagens da obra. Além de apresentar os conflitos entre os bandos de jagunços e o bando de Zé Bebelo, até a morte de Joca Ramiro.
Macunaíma – um herói sem nenhum caráter, romance escrito por Mário de Andrade, é um dos livros mais importantes da literatura brasileira. Publicada em 1928, a obra é uma antologia do folclore brasileiro e conta a história de Macunaíma, um índio que vive grandes aventuras no Brasil, em busca de um amuleto perdido.
Vale dizer que todo o enredo é uma reflexão do escritor sobre a cultura brasileira, mesclando os dialetos e costumes das mais diferentes regiões. Além disso, a história também aborda a desigualdade social.
Personagens principais de “Macunaíma”
Os personagens principais da obra “Macunaíma”, são:
Macunaíma: é o personagem principal da história, isto é, “o herói sem nenhum caráter”.
Maanape: é oirmão de Macunaíma, o qual representa a figura do negro.
Jiguê: é o outro irmão de Macunaíma, o qual representa a figura do índio
Sofará: é a primeira esposa de Jiguê, que também se envolve com Macunaíma.
Iriqui: é a segunda esposa de Jiguê.
Ci – Mãe do mato: é o único amor de Macunaíma, a quem o presenteou com o amuleto “muiraquitã”.
Capei: é a cobra com qual Macunaíma luta.
Piaimã: é o gigante que conquista o amuleto de Macunaíma.
Ceiuci: é aesposa do gigante Piaimã, a qual tentou devorar Macunaíma.
Vei – a sol: é amulher que representa o Sol e tinha o desejo que Macunaíma casasse com uma de suas filhas.
Afinal de contas, quando devemos utilizar hífen com o prefixo “cripto”? Neste artigo, vamos resolver essa questão! Confira!
Origem
O prefixo “cripto” vem do grego “kruptós, é, ón”, que signifca “oculto” ou “secreto”.
Ele é usado em palavras como: criptoanálises, criptografia, criptomoedas, criptoimagem, etc.
Quando usar hífen com prefixo “cripto”?
Agora que sabemos a origem do prefixo, vamos entender as regras do uso do hífen com esse termo.
Nos vocábulos compostos formados por composição morfológica, devemos usar o hífen com o prefixo “cripto” somente quando a segunda palavra começar com as letras “o” e “h”.
Ex: cripto-otimização e cripto-humamo.
Nos demais casos, não devemos utilizar o hífen. Vejamos alguns casos:
Aquela empresa desenvolveu um jogo com criptomoedas.
Essa tecnologia é baseada em criptografia.
Marcelo é especialista em criptotecnologias.
Palavras com “r” e “s”
Vale destacar, por fim, que, se o segundo termo começar com “r” ou “s”, essas letras devem ser repetidas, e não usamos hífen.
Ex: criptorradicalismo, criptossondagem.
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Na construção de uma sentença, vários elementos são importantes.
Nesse texto vamos mostrar duas figuras muito importantes para que uma frase tenha sentido, o sujeito e o predicado. E mostrar quais tipos de sujeito e predicado existem, como conseguir identificar cada um deles, e como empregá-los corretamente nas frases.
O que é sujeito?
O sujeito é o personagem principal de uma frase, sobre quem se fala.
E é ele quem controla a conjugação verbal da sentença, pois é o sujeito quem realiza ou sofre a ação, e pode numa mesma frase, ser mais de um, objeto, pessoa, local, animal, enfim, normalmente o sujeito é um substantivo, ou pronome.
Como por exemplo: Os avós da minha prima deram a ela de presente de formatura um cruzeiro.
Sendo “os avós da minha prima” o sujeito.
Tipos de sujeito
Podemos encontrar numa sentença cinco tipos distintos de sujeito, avaliando seu núcleo, ou a parte principal, que dá sentido ao sujeito. E são eles:
Sujeito simples
O sujeito é classificado como simples quando possui apenas um núcleo.
Ex: Carmen vai viajar para Porto Seguro.
O núcleo é Carmen.
Sujeito composto
Quando o sujeito possui dois ou mais núcleos, é chamado composto.
Ex:O gato e o cachorro se dão bem.
O gato e o cachorro são o núcleo.
Sujeito oculto
O sujeito oculto também é conhecido como determinado, implícito, elíptico ou desinencial. Se dá quando permanece a dúvida sobre quem cometeu ou sofreu a ação.
Ex: Quebraram as vidraças com a bola. (Quem quebrou?)
Sujeito inexistente
Também chamada de oração sem sujeito, esse tipo de frase não apresenta o sujeito.
Ex: Está na hora de sair.
Sujeito indeterminado
Se o verbo estiver conjugado na terceira pessoa do plural e não houver sujeito claro, a classificação é sujeito indeterminado.
Ex: Falaram que vai chover.
Como identificar o sujeito na frase
Para conseguir saber quem, numa sentença, é o sujeito, basta utilizarmos o verbo da própria oração para formular uma questão.
Exemplo: A encomenda do buffet chegou agora.
O que chegou agora? A encomenda do buffet. Esse é o sujeito.
Por causa da chuva, nós cancelamos o programa.
Quem cancelou o programa? Nós. O sujeito dessa oração, mesmo que não esteja no começo, é nós.
O que é predicado
Já o predicado, em uma sentença, é o que faz ou sofre o sujeito, ou seja, tudo que é dito ou feito pelo sujeito.
Basta separar o sujeito, logo o restante da frase será o predicado.
Por exemplo: Os avós da minha prima deram a ela de presente de formatura um cruzeiro.
O predicado é tudo que exclui o sujeito, ou seja “deram a ela de presente de formatura um cruzeiro”.
Tipos de predicados
Assim como no caso do sujeito, o predicado pode ser classificado de acordo com o seu núcleo, ou a parte mais importante do predicado. Veremos abaixo quais os tipos de predicado encontramos:
Faltou, verbo na terceira pessoa do singular, é o núcleo do predicado.
Predicado nominal
Nesse caso o núcleo do predicado não é um verbo, e sim um nome.
Ex: Minha mãe está tranquila.
O núcleo do predicado é tranquila.
Predicado verbo-nominal
Esse caso de predicado se dá quando as duas palavras mais importantes do predicado são um verbo e um nome.
Ex: Júlia viajou e ficou doente.
As duas palavras mais importantes do predicado são: viajou e doente, um verbo e um nome respectivamente.
Como identificar o predicado na frase
Para identificar o predicado numa oração, basta formular uma questão com o verbo utilizado na frase, e após identificar o sujeito, o que restar, será o predicado.
Exemplo: A série Grey ‘s Anatomy tem uma nova temporada.
Para que possamos descobrir o sujeito, devemos perguntar: o que tem uma nova temporada? “A série Grey ‘s Anatomy”. O que sobrou é o predicado: “tem uma nova temporada”.
Então, excluindo o sujeito da frase, o que resta será o predicado.
Onde usar o sujeito e o predicado
O sujeito pode ser usado tanto no começo quanto no meio ou final da frase. Para que fique mais clara a identificação do sujeito, basta formular uma questão utilizando o verbo da frase, como veremos nos exemplos abaixo:
A conta foi encerrada. (O que foi encerrada? A conta)
Por conta do apagão, o evento foi cancelado. (O que foi cancelado? O evento.)
Em razão da chuva de ontem, foi fechada a piscina. (O que foi fechada? A piscina)
E como visto acima, o predicado também pode ser encontrado em diferentes posições dentro das orações, desde que haja concordância entre ele, o verbo e o sujeito.
Como utilizar corretamente o sujeito e predicado
Agora um passo a passo de como devemos utilizar tanto o sujeito quanto o verbo e o predicado, termos essenciais na construção de uma oração, de maneira que a concordância construa o sentido da frase de forma certa.
Sujeitos concordantes com os verbos
Como o sujeito das frases é o responsável pela conjugação verbal, é certo que haverá concordância entre ambos.
Ex: A chuva espantou os turistas. (Tanto chuva quanto espantou estão na terceira pessoa do singular)
Lúcia e Vitória trabalham na escola da família. (Lúcia e Vitória = elas, o sujeito composto está na terceira pessoa do plural, assim como o verbo trabalham)
Predicados coerentes com os substantivos ou verbos
Para que a oração tenha sentido, é preciso que o verbo que fará parte do predicado concorde com o sujeito, independente da construção da frase.
Exemplo: Kim latia assustada. (“Latia” é o verbo do predicado, e está em concordância com o sujeito, ambos na terceira pessoa do singular, já “assustada” é o predicativo do sujeito)
Com um idioma tão rico como o nosso, o que não nos faltam são expressões idiomáticas.
Você sabe o que são as expressões idiomáticas? Não conhece?
Ainda que não conheça o termo, tenho certeza que você as usa com frequência!
Vamos neste texto explicar o que são, como surgiram, e como e quando utilizar as expressões idiomáticas no seu dia a dia.
O que são as expressões idiomáticas?
São conjuntos de palavras, que quando unidas não significam o que está escrito no sentido literal, e sim que possuem um sentido figurado com um lado divertido. São um recurso linguístico que quando usado, deixam o diálogo mais leve e engraçado.
Relevância das expressões idiomáticas no contexto linguístico
As expressões idiomáticas são corriqueiramente usadas, quando falamos, em noticiários, publicações, livros, rádios, discursos, enfim, por todos e com bastante frequência.
Elas funcionam como uma espécie de importante forma de comunicação, enriquecendo textos, falas, vídeos, independente da formalidade empregada.
São plurais, usadas por todas as camadas da sociedade, e ajudam a enfatizar ideias, criar mais impacto nas sentenças, e demonstrar sentimentos, como humor, ironia ou raiva. Esse recurso linguístico demonstra também a proficiência, o grau de conhecimento do nosso idioma.
Qual a diferença entre expressão idiomática e provérbios?
Apesar de ambos serem classificados como fraseologia, a diferença entre eles é bastante clara. As expressões idiomáticas são formadas por palavras, unidas para representar uma ideia, utilizadas de forma mais displicente, até mesmo divertida, e seu sentido não é literal, mas sim conotativo.
Já os provérbios são frases inteiras, e seu texto quer sempre passar algum tipo de ensinamento.
Exemplos de provérbios: Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando.
A pressa é inimiga da perfeição.
A importância de conhecer essas frases para uma melhor compreensão cultural
Nossas expressões idiomáticas são fonte de cultura, já que estão ligadas a nossa história, tradições e crenças.
Utilizadas há muitos anos, fazem parte da linguagem coloquial, e auxiliam ainda na melhor interpretação de textos, justamente por apresentarem apenas o sentido conotativo.
Com isso é possível se expressar de maneira mais simples, ainda que os temas abordados sejam mais sérios ou formais, trazendo leveza e prendendo a atenção dos ouvintes.
Onde usar as expressões idiomáticas?
Para que não restem dúvidas, vamos mostrar em que situações as expressões idiomáticas são utilizadas, e sua capacidade de mudar o contexto formal da linguagem.
Conversas informais
Uso liberado e muito bem vindo das expressões idiomáticas, uma vez que as conversas são coloquiais, e as tiradas divertidas são muito apreciadas.
Literatura
Na parte literária as expressões aparecem em textos coloquiais, já os mais antigos, ou de época, são vistas em menor quantidade, já que nesses casos a linguagem é mais formal.
Mídia
As expressões idiomáticas também são utilizadas na mídia de uma maneira geral. Porém em menor quantidade num ambiente mais formal, como o Linkedin, por exemplo, onde os objetivos são profissionais.
Mas em redes sociais, matérias jornalísticas, no marketing, e em postagens sempre é comum a presença das expressões idiomáticas.
Para quem precisa fazer exames de proficiência de português, saber as expressões idiomáticas e seus significados será de grande ajuda, já que é costume testar o conhecimento delas em provas do DEPLE e CELPE-Bras.
Exemplos populares de expressões idiomáticas e seus significados
Para sabermos exatamente como e quando utilizar as tão famosas expressões idiomáticas, segue um pequeno dicionário com seus significados:
Água que passarinho não bebe – cachaça, pinga
Bater papo – conversar
Estar com a cabeça nas nuvens – estar distraído
Largar de mão – desistir de algo ou alguém
Até debaixo d’água – em qualquer circunstância
Bater as botas – morrer
Trocar seis por meia dúzia – escolher entre coisas iguais, entre as mesmas opções
Arrancar os cabelos – entrar em desespero
Fazer vista grossa – fingir que não viu algo
Dar o braço a torcer – reconhecer o erro, ou ceder numa discussão
Bico calado – ficar em silêncio, ocultar algo
Chutar o balde – agir de maneira impulsiva, ou irresponsável
Resolver um pepino – resolver um problema, solucionar algo
Cair a ficha – entender algo que mesmo sabendo, não compreendeu antes
Armar um barraco – criar uma confusão
Puxar saco – adular alguém
Babar ovo – puxar o saco de alguém
Amigo da onça – amigo falso, interesseiro
Largar de mão – deixar algo para lá, desistir
Com a pulga atrás da orelha – desconfiar de algo ou alguém
Tempestade em copo d’água – dar mais importância que o fato ou pessoa merece
Ao Deus dará – sem direção, sem saber para onde ir, ou o que fazer
Barata tonta – ficar desorientado, sem saber o que fazer
Advogado do diabo – defender quem não merece defesa, ou ajudar a esclarecer um ponto
Dar a volta por cima – sair por cima, reviravolta, melhorar sua situação
Pisar na bola – cometer um erro, um deslize
Onde Judas perdeu as botas – local muito distante
Encher linguiça – enrolar alguém ou em uma situação
Pôr a mão na massa – partir para a ação, trabalhar, executar um plano ou tarefa
Deixar na mão – abandonar, não prestar ajuda
Morder a língua – se arrepender do que falou, evitar falar algo
Enxugar gelo – fazer algo inútil, um trabalho mal feito ou uma tarefa desnecessária
Meter os pés pela mãos – agir sem pensar, cometer um erro ou deslize
Com o pé na cova – quase morrendo
Dormir no ponto – perder uma chance ou uma oportunidade
O gato comeu a língua dele – fala-se de uma pessoa muito quieta, calada
Enfiar o pé na jaca – se exceder em noitadas, bebidas ou comidas
Viajar na maionese – delirar, dizer coisas sem sentido
Pendurar as chuteiras parar de trabalhar, se aposentar, encerrar uma carreira
Quebrar o galho – arrumar uma solução temporária
Barbeiro – mau motorista
Arroz de festa – presença frequente em eventos e festas
Com a corda toda – muito empolgado, cheio de disposição, com energia
Para ser possível se comunicar usamos palavras como a base de uma conversação, mas, sabemos que o conjunto de palavras formam uma ideia, e consequentemente também formam frases. Mas, você sabe o que é uma frase?
Aqui vamos mostrar como pode ser a estrutura das frases, quais tipos de frases existem, a diferença entre frase, oração e período, e principalmente, como utilizar as frases em textos, e sua construção.
O que é frase?
Frase é uma ou um conjunto de palavras, que formem sentido completo, mesmo que não tenha verbo.
Como exemplo: Socorro! Essa é uma frase que possui sentido, formada por apenas uma palavra e sem a necessidade de um verbo.
Quais são os tipos de frases?
Temos dentro da estrutura linguística portuguesa cinco tipos de frases distintos, veremos abaixo quais são:
Frase imperativa
As frases imperativas podem dar o sentido de ordem ou pedido. Se apresentam nas formas afirmativa e negativa. Ex: Não faça isso. (negativa)
Componha-se agora. (afirmativa)
Frase declarativa
São frases que têm por intuito prestar uma informação, podendo ser afirmativas ou negativas. Ex: Vamos sair agora. (forma afirmativa)
Não vamos sair hoje. (forma negativa)
Frase interrogativa
Já esse tipo de frase é utilizado quando é feito um questionamento, e pode ser feito de forma direta, ou indireta. Ex: Pode me informar as horas, por favor? (direta)
Gostaria de saber que horas voltará. (indireta)
Frase exclamativa
São uma maneira de expressar sentimentos, de diferentes formas.
Ex: Puxa vida! Perdemos de novo.
Nossa! Que pena que não fomos ao parque.
Frase optativa
Essas são as frases que expressam desejos, votos.
Ex: Seja feliz!
Frase verbal e frase nominal
As frases nominais são aquelas que não possuem em sua estrutura um verbo, como podemos ver nos exemplos:
– Que sorvete delicioso!
-Muito obrigada pela dica.
Já as frases verbais possuem ao menos um verbo, ou uma oração, em sua estrutura.
Exemplo: Esse é o sorvete mais delicioso que já tomei na vida.
Preciso que me dê uma dica sobre o presente.
Como construir cada tipo de frase?
As frases podem ser compostas por apenas uma ou mais palavras, desde que tenham sentido completo. Exemplos: Socorro!
Finalmente chegou!
Mas os períodos, simples ou compostos, auxiliam na formação de frases mais longas, com a ideia do enunciado. E os tipos de frase colaboram nesse sentido, já que os sinais de pontuação vão indicar o contexto em que as frases serão lidas.
Uma vez que ao lermos, não existe entonação, a pontuação é quem supre essa função.
Exemplos: Gostaria de saber as horas. (frase declarativa)
Pode me informar as horas, por favor? (frase interrogativa)
Preciso saber que horas são! (frase afirmativa)
Nem quero saber que horas são. (frase negativa)
Como usar cada tipo de frase no texto?
Para utilizar da melhor maneira as frases em títulos e subtítulos, é possível uma estrutura mais simples, com ou sem verbo e com uma ou mais palavras, mas que dê uma rápida ideia do tema a ser tratado.
Exemplos: Corpo de bombeiros e sua história. (como título)
As brigadas de cada corporação. (como subtítulo)
Já as orações devem ser formadas para que unidas dentro dos períodos, alcancem de forma clara o sentido desejado, tornando as frases completas, com sentido e de fácil compreensão. E cada tipo de frase ajuda a passar um modelo de ideia importante na hora de escrever um texto, auxiliando a informar de forma clara e rápida o que cada frase quer dizer.
Exemplos: Vá embora agora, pois fecharão o espaço em alguns minutos. (período composto por duas orações, formando uma frase com sentido completo)
Abriremos o restaurante em meia hora. (período simples formado por uma oração, que resulta numa frase com sentido completo)
Em alguns casos é indicado o tratamento intravenoso, porém como nem sempre é possível, vou receitar alguns comprimidos caso o quadro se agrave. (período composto formado por quatro orações, que formam uma frase de sentido completo.
Diferença entre frase, oração e período
A oração é composta sempre por um verbo ou locução verbal, mas nem sempre sozinha possui um sentido completo. Cada oração possui um único verbo ou locução verbal.
Exemplo: A casa pegou fogo.
Já o período é uma frase que foi formada por uma ou mais orações, e pode ser classificado como período simples ou composto. No caso do período simples, a frase é composta por apenas uma oração, ou seja, apenas um verbo.
Ex: Já acabamos por aqui.
E quando o período é composto, há mais de um verbo, mais de uma oração na sua constituição.
Ex: Já acabamos por hoje, mas voltaremos amanhã.
A frase é uma sentença que pode ser formada por uma ou mais palavras, ou por uma ou mais orações que formam um período, porém que apresente sempre um sentido lógico.
Exemplo: A casa pegou fogo, mas os bombeiros impediram que o fogo consumisse tudo.
O último romance escrito por Clarice Lispector (1920-1977), “A hora da estrela” foi publicado no mesmo ano de sua morte. Nele, há o retrato de uma jovem nordestina que precisa sobreviver na cidade grande.
O livro, considerado um clássico da Literatura Nacional, faz parte da terceira geração modernista, ou pós-modernismo, como também é chamado. A sua estrutura conta com 3 grandes eixos narrativos, o que torna o enredo fragmentado.
Personagens principais de “A hora da estrela”
Os personagens principais da obra “A hora da estrela”, são:
Rodrigo S.M: narrador do livro, que pode ser interpretado como uma representação de Clarice Lispector.
Macabéa: personagem principal da história, uma mulher sonhadora e ingênua.
Raimundo Silveira: chefe de Macabéa, o qual se mostra intolerante muitas vezes.
Olímpico de Jesus: primeiro e único namorado da protagonista, é também um nordestino muito ambicioso.
Glória: colega de trabalho de Macabéa, mulher que lhe rouba o namorado.
As quatro Marias: Maria da Penha, Maria José, Maria Aparecida e apenas Maria eram as quatro colegas de quarto de Macabéa.
Vidas secas é um romance escrito por Graciliano Ramos. A história, publicada em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes nordestinos obrigados a se deslocarem frequentemente para locais menos castigados pela seca.
O livro pertence à segunda fase do modernismo (geração de 1930), também chamada de regionalista e é considerada uma das mais bem-sucedidas obras da época.
Personagens principais de “Vidas Secas”
Os personagens principais da obra “Vidas Secas” são:
Fabiano: é um homem bruto e de poucas palavras. Um pai de família que é, muitas vezes, confundido com um bicho.
Sinhá Vitória: é a esposa de Fabiano que, assim como ele, não fala muito. O seu maior desejo é uma cama com a armação feita de couro.
Filhos: os filhos de Fabiano e Sinhá são citados sem a referência aos nomes. O filho mais novo tem muita admiração pelo pai, já o mais velho é mais próximo da mãe.
Baleia: é a cachorra da família que se assemelha a um ser-humano. Apesar de não falar, ela consegue demonstrar os seus sentimentos.
Soldado Amarelo: é o personagem que prende Fabiano injustamente.
Tomás da boiadeira: é um homem inteligente, porém abestado. Trata-se de um personagem que vive apenas na memória da família de Fabiano.
Patrão de Fabiano: é o dono da fazenda, que contrata Fabiano para trabalhar para ele, em troca de abrigo. Homem desonesto e explorador.
Uma obra que retrata a vida de pessoas simples, “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, foi publicado em 1890 e faz parte do naturalismo do Brasil.
O livro conta com 23 capítulos, nos quais um narrador onisciente relata todos os detalhes do cotidiano e pensamentos dos personagens. O enredo apresenta a realidade da classe baixa que vivia no Rio de Janeiro, no século XIX.
Personagens principais de “O Cortiço”
Os personagens principais da obra “O cortiço”, são:
João Romão: é um português, dono do cortiço, da pedreira e da venda.
Bertoleza: é aescrava de João Romão e, também, sua amante.
Miranda: é umportuguês burguês, que vive ao lado do cortiço e é casado com Estela.
Estela: éa mulher infiel de Miranda.
Zulmira: é a filha de Miranda e Estela e, também, a mulher de João Romão.
Rita Baiana: é uma mulher mulata muito sedutora, moradora do cortiço. Durante o enredo tem um caso com Firmo, e também se envolve com o português Jerônimo.
Jerônimo: é o português responsável pela administração da pedreira de João Romão. Ele tem um caso com Rita Baiana.
Piedade: é a esposa de Jerônimo que, ao constatar a sua traição com Rita Baiana, se torna alcoólatra.
Firmo: é o amante de Rita Baiana, o qual foi morto por Jerônimo.
Pombinha: é uma moça muito discreta e bonita, porém que se prostitui por influência de Léonie, outra prostitua.
Libório: é o mendigo do cortiço, que vive sozinho.
Virgília: amante de Brás Cubas e filha do conselheiro Dutra.
Conselheiro Dutra: personagem queocupa um cargo de político e é pai de Virgília.
Lobo Neves: também político e marido de Virgília.
Sabina: esposa de Cotrim e irmã de Brás Cubas.
Cotrim: marido de Sabina e também tio de Nhã-Loló.
Nhã-Loló: pretendente de Brás Cubas e sobrinha de Cotrim.
Luís Dutra: primo de Virgília.
Dona Plácida: personagem-testemunha da relação entre Virgília e Brás Cubas e também a empregada Virgília.
Quincas Borba: amigo de infância de Brás Cubas que se tornou filósofo morador de rua.
Marcela: mulher que se envolveu com Brás Cubas na juventude.
D. Eusébia: amiga da família de Brás Cubas.
Eugênia: filha de D. Eusébia, conhecida por ser manca.
Prudêncio: escravo de Brás Cubas.
Resumo de Memórias póstumas de Brás Cubas
A obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas” se inicia com a declaração da morte do personagem principal, Brás Cubas, que também narra a própria história. A causa de seu falecimento é a pneumonia, doença que Brás Cubas acreditava que seria curada com um medicamento chamado “emplasto”, o qual só existia em sua imaginação.
Assim, como a criação de tal remédio não foi possível, Brás Cubas começa o seu relato contando sobre a sua morte e, consequentemente, sobre o velório que reuniu onze amigos. Além desses onze, também apareceram nove ou dez pessoas, segundo ele.
O defunto-autor (ou autor-defunto), no entanto, não fala apenas sobre a experiência do seu enterro. Ele também descreve a sua vida por meio de um ponto de vista irônico e pessimista, tornando o enredo um tanto complexo. Ademais, também aborda temas comuns da sociedade, como a hipocrisia e a natureza humana.
Brás Cubas fala sobre os eventos de sua infância, juventude e vida adulta e dá ênfase a sua relação com o seu escravo, negrinho Prudêncio, e com seu amigo da escola, Quincas Borba. Nessa narrativa, é possível notar o tom de superioridade do protagonista em comparação ao negrinho e também o triste fim de Borba, que se torna filósofo, porém vira mendigo.
Um dos fatos relatados pelo narrador-personagem é o seu envolvimento com Marcela, uma mulher mais velha, por quem se apaixonou na juventude. Embora a relação tenha sido pautada por interesse, Cubas destaca que Marcela o amou durante meses. Esse relacionamento foi o responsável por sua mudança de país. O pai de Brás Cubas, preocupado, tomou a decisão de mandá-lo estudar fora.
Relacionamento com Virgília
Assim, Cubas conta que foi para Coimbra, em Portugal e se formou em Direito. No entanto, ao retornar ao Brasil, relata que se apaixonou por Virgília, mas a moça se casou com Lobo Neves. Isso ocorreu devido ao status que o casamento traria a vida dela, por se tratar de um marido com cargo político e influente.
Contudo, o defunto-autor destaca que o casal ainda se encontrava às escondidas em uma casa alugada para esses fins. E era Dona Plácida, empregada de Vigília, a pessoa que encobria todos os adultérios.
Por fim, o narrador também entra para a política em busca de status, mesmo sabendo da mediocridade de seu trabalho. Afinal, ele percebe e narra ao leitor que as aparências era o que realmente importava.
Estilo literário de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
A obra machadiana inaugurou o realismo no Brasil e se manteve oposta ao romantismo, movimento que enaltece a vida burguesa. O realismo, por sua vez, tinha um olhar crítico e, no caso de Machado, irônico sobre a burguesia, o que fez com que a classe burguesa não apreciasse essa literatura.
Além disso, o realismo no Brasil se iniciou em um contexto político de grande tensão entre conservadores e progressistas, resultando na Abolição da Escravatura, em 1888, e na Proclamação da República, em 1889.
Nesse contexto, Machado de Assis conseguiu, por intermédio de sua obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, relatar um pouco da decadência da burguesia do Rio de Janeiro, associada ao conservadorismo.
Desta forma, o escritor ironizou os costumes da classe burguesa da época e ainda criticou toda a futilidade e hipocrisia dessas pessoas.
Análise literária de Memórias Póstumas de Brás Cubas
O romance de Machado de Assis apresenta um narrador-personagem que relata a própria vida na posição de defunto-autor. Isso porque todos os fatos são contados após a sua morte. É possível notar que, na maioria dos capítulos, o narrador fala diretamente com o leitor, como se estivessem conversando. Esse recurso é chamado de “interlocução”.
A obra é dividida em tempo cronológico e psicológico. O primeiro está relacionado com o desdobramento dos fatos na vida de Cubas e o segundo com as divagações e memórias do narrador-personagem.
Vale dizer que a história é ambientada no Rio de Janeiro, com alguns detalhes focados em Gamboa, bairro pertencente à cidade. Além disso, alguns momentos também se passam em Coimbra, quando o protagonista vai estudar fora do Brasil.
O enredo é repleto de metáforas, eufemismo e ironias, tudo isso usado para retratar as críticas de Machado à classe burguesa da época. Ademais, é possível perceber que a estrutura da narrativa sobre mudanças em seu começo, meio e fim, marcando a nova fase literária.
Quebra com a literatura tradicional
É importante mencionar que a obra foge totalmente ao que era considerado tradicional da literatura da época. Isso porque os leitores estavam acostumados com finais felizes e Cubas conclui a sua história com tudo que ocorreu de mais negativo em sua trajetória.
Um ponto que merece destaque é o fato de o autor conseguir trabalhar os personagens da burguesia, porém inserir figuras consideradas de baixa classe, como Dona Plácida e a prostituta pela qual se apaixona.
Ademais, o fato de o narrador estar morto e contando a sua história de outro plano o faz não ter discernimento algum quanto a moralidade. Em outras palavras, ele não se preocupa com o que vão pensar e usa e abusa das ironias.
Informações-chaves de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Confira na tabela abaixo os principais pontos dessa obra de Machado de Assis:
Informações-chaves de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Autor
Machado de Assis
Ano de publicação
1881
Movimento literário
Realismo
Contexto histórico
Ascenção da burguesia carioca, urbanização, exôdo rural, Abolição da Escravatura e Proclamação da República
Onde se passa a história
Rio de Janeiro
Tipo de narrador (foco narrativo)
Narrador-personagem
Características de linguagem
Interlocução (conversa com o leitor), ironia, humor crítico e uso de eufemismos e metáforas
Tipo de enredo
Não linear (divisão entre tempo cronológico e psicológico)
Adaptação no cinema de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
A obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas” fez tanto sucesso que, no ano de 2001, ela foi adaptada para as telas de cinema. O longa-metragem foi baseado na obra de Machado e dirigido por André Klotzel.
Sua aceitação foi tanta que o filme levou 5 troféus no Festival de Gramado, sendo eles:
melhor filme;
melhor atriz coadjuvante – Sônia Braga;
melhor direção de arte;
melhor montagem;
melhor produção.
Sobre o autor Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no morro do Livramento, no Rio de Janeiro. De origem humilde, Machado perdeu a mãe muito cedo. Por isso, que o criou foi sua madrasta.
Devido à sua falta de recursos, o autor estudou de forma autodidata, publicando com apenas 14 anos, o seu soneto intitulado de “À Ilma Sra. D.P.J.A”. Em 1956, Machado foi aprendiz de tipógrafo pela sua admiração por livraria e tipografia, e em 1858 se tornou revisor no Correio Mercantil.
No ano de 1860, ocupou o cargo de redator no Diário do Rio de Janeiro e passou a escrever para: “O espelho”, a “Semana Ilustrada” e o “Jornal das Famílias”. Assim, em 1864, publicou o seu primeiro livro de poesias, chamado “Crisálidas”.
Machado de Assis também foi censor teatral em 1862. Em 1867, trabalhou como diretor de publicação do Diário Oficial. Já em 1869, o autor se casou com Carolina Augusta Xavier de Novais, quem lhe ajudava com a revisão dos livros.
Em 1872 se tornou o primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. No entanto, continuou escrevendo folhetins que, aos poucos, se tornaram livros. O autor também fundou, em 1896, a Academia Brasileira de Letras, se tornando o presidente no ano seguinte à fundação.
Em 1904, Machado perde a sua esposa e escreve o poema “A Carolina” em sua homenagem e em 1908, já debilitado pela epilepsia, escreve o seu último romance, intitulado de “Memorial de Aires”.
Principais obras
No dia 29 de setembro de 1908, Machado morre, vítima de câncer e deixa um legado de obras. As principais são:
Memórias Póstumas de Brás Cubas – 1881;
Quincas Borba – 1891;
Dom Casmurro – 1899;
Esaú e Jacó – 1904;
Memorial de Aires – 1908.
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