Crianças com síndrome de down (SD) podem aprender a ler e escrever. Isso é inquestionável. Mas esse processo deve acontecer no tempo de cada criança. E é este o maior cuidado que se deve ter na fase de sua alfabetização.
Pessoas com down podem ter problemas com audição, habilidades de memória e resolução de problemas, na noção de imagem corporal, de coordenação motora, atenção e orientação espacial e temporal. O próprio Movimento Down reconhece que a criança SD possui algum nível de dificuldade cognitiva, leve, moderada ou severa. Nesse sentido, a melhor forma de começar a alfabetização é identificando suas reais necessidades.
Após uma avaliação individual, o processo exigirá estímulos diários para que as intervenções criem consciência fonológica, trabalhando a vinculação de sons e letras, ensinando os fonemas.
As crianças com down podem ser estimuladas por questões visuais, por meio da combinação de imagens com contação de histórias, músicas, leitura e brincadeiras. O próprio enriquecimento do vocabulário da criança deve acontecer de forma simples, basicamente em conversas, com o cuidado de articular bem e repetir as palavras.
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