Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

Categoria: Produção de texto (Page 1 of 7)

10 dicas de português para não errar na redação

Mão com uma escrita da pena em um papel
Fonte da imagem: Fonte da imagem: Freepik.com

As dicas de português são essenciais para quem deseja se destacar em provas e avaliações. Afinal, essa é uma das etapas mais importantes para candidatos que almejam passar em provas como o Enem, ou conquistar um cargo público em concursos, por exemplo.

Pensando nisso, a seguir separamos algumas estratégias valiosas para aprimorar sua habilidade na língua portuguesa.

Sendo assim, se você está se preparando para uma prova importante, não deixe de acompanhar a leitura até o final e não perca nenhum detalhe importante. Boa leitura!

Dicas de português para redações

Escrever uma boa redação é uma habilidade essencial para estudantes, profissionais e qualquer pessoa que deseje se comunicar de forma eficaz. Afinal de contas, para quem deseja conquistar uma vaga em concursos públicos, ou mesmo atingir uma nota satisfatória no Enem, por exemplo, algumas dicas e estratégias podem se tornar valiosas.

Ademais, você poderá aplicar essas estratégias na escrita de redações, ou mesmo em artigos e teses.

Sendo assim, confira a seguir as dicas infalíveis para ajudá-lo a aprimorar suas habilidades de redação e alcançar resultados excepcionais.

1. Cuidado com a acentuação

Pode parecer simples, mas a acentuação é um ponto crucial na língua portuguesa. Lembre-se das regras de acento agudo (´), circunflexo (^), crase (à), e til (~).

Assim, esses detalhes fazem toda a diferença na escrita correta.

  • Acento agudo (´): Utilizado para indicar a sílaba tônica em palavras como “pássaro” e “rápido.” Ademais, também aparece em formas verbais no pretérito perfeito, como “cantou” e “comeu”;
  • Acento circunflexo (^): Presente em palavras como “você”, “pôr”, “cônjuge” e “ênfase”, indica a supressão de uma letra ou acento que existia na forma original da palavra;
  • Crase (à): A crase ocorre quando há a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a”, como por exemplo “à tarde”, “à moda”, “àquela hora”;
  • Til (~):** Encontrado em palavras como “pão”, “amanhã”. O til indica a nasalização da vogal.

Lembre-se dessas regras e pratique a acentuação correta em suas redações e provas. Isso fará toda a diferença na sua comunicação escrita.

Experimente também escrever textos e redações em casa, para testar e fixar seus conhecimentos. Use o Doc do Google ou o Word para construir textos e treinar as pontuações. Essas ferramentas mostram palavras digitadas erradas, assim como também dão dicas de pontuações.

Você também pode treinar a partir de um texto já pronto. Por exemplo, existem muitas redações prontas para você baixar e observar o estilo da escrita. Como muitas delas são em PDF, se quiser fazer anotações, é possível converter PDF em Word para melhorar e agilizar seu aprendizado.

2. Dicas de português para conjugação verbal

Dominar a conjugação dos verbos também é fundamental para uma comunicação eficaz em português. 

Sendo assim, familiarize-se com os tempos verbais, como o presente, o pretérito (passado) e o futuro. Afinal, cada um deles indica diferentes momentos na ação.

Outra das dicas de português que podem ser úteis para você, são as formas regulares e irregulares. Ou seja, os verbos podem ser regulares (seguem padrões) ou irregulares (não seguem padrões), como por exemplo:

  • Regular: “Cantar” (eu canto, tu cantas, ele canta);
  • Irregular: “Fazer” (eu faço, tu fazes, ele faz).

Além disso, conheça os modos verbais, como o indicativo (para fatos reais), o subjuntivo (para possibilidades) e o imperativo (para ordens).

A conjugação também varia de acordo com o pronome pessoal (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Por exemplo:

  • “Eu amo música.”
  • “Tu amas música.”
  • “Ele ama música.”

Lembre-se dessas regras e pratique a conjugação verbal regularmente. Assim, com o tempo, você se tornará mais confiante ao expressar suas ideias por meio dos verbos.

3. Pontuação adequada

Dominar a pontuação é mais uma das dicas de português essenciais para uma escrita clara e coerente.

Então , use vírgulas para separar elementos em uma lista, indicar pausas e separar orações independentes, como por exemplo “Maria, Pedro e João foram ao parque.”

Ademais, encerre frases declarativas com um ponto final, como em “O sol brilha intensamente” e utilize o ponto de interrogação no final de perguntas diretas, como em “Você gosta de ler?”

O ponto de exclamação (!) indica entusiasmo, surpresa ou ênfase. Então, utilize-o quando quiser expressar esse tipo de sentimento, como por exemplo: “Que dia maravilhoso!”

Por fim, dois-pontos (:) introduzem uma explicação, lista ou citação, enquanto o ponto e vírgula (;) separa orações independentes relacionadas.

Lembre-se dessas regras e pratique a pontuação correta em suas redações. Afinal, uma pontuação adequada torna seu texto mais claro e agradável de ler.

4. Uso dos porquês

Entender as diferenças entre os diversos “porquês” também é fundamental para evitar erros na escrita. Sendo assim , é muito importante conhecer cada um deles:

  1. Por que: Utilizado em perguntas diretas ou indiretas, como por exemplo: “Por que você está estudando?”;
  1. Por quê: Usado quando o “por que” está no final da frase e precedido de pausa, como em “Ele não veio à festa, por quê?”;
  1. Porque: Introduz uma explicação ou causa, como por exemplo: “Estudamos porque queremos aprender.”;
  1. Porquê: Substantivo que representa a razão ou motivo. Como por exemplo: “Não entendi o porquê dessa decisão.”

Lembre-se dessas nuances e aplique corretamente os “porquês” em suas redações. Afinal, isso vai contribuir para uma escrita mais clara e precisa.

5. Dicas de português: ortografia e homônimos

    Close-up, de, mulher, fazendo, dela, trabalho
    Fonte da imagem: Freepik.com

    A ortografia correta também é fundamental para uma comunicação eficaz. Além disso, é importante diferenciar palavras homônimas, que possuem a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Veja algumas dicas:

    • Mas / Mais: “Mas” é uma conjunção adversativa (indica oposição), enquanto “mais” é um advérbio de intensidade (indica quantidade maior);
    • Onde / Aonde: “Onde” indica lugar fixo, enquanto “aonde” indica movimento;
    • Seção / Sessão: “Seção” refere-se a uma parte ou divisão, como em uma revista. “Sessão” está relacionada a eventos ou reuniões.

    Busque colocar essas dicas de português sobre ortografia, além de treinar seus conhecimentos sobre os homônimos, para evitar confusões ou brancos na hora de fazer sua redação do Enem, em provas ou mesmo em concursos públicos.

    Conclusão

    Dominar a língua portuguesa é uma jornada constante, e essas dicas de português são um excelente ponto de partida. Afinal, ao aplicar esses conhecimentos, você estará mais preparado para enfrentar provas, redações e comunicações escritas em geral.

    Dessa forma, com dedicação e prática, você se tornará um comunicador mais eficaz e confiante e poderá alcançar excelentes colocações em provas ou concursos.

    Além disso, continue aprimorando suas habilidades e desfrute do processo de aprendizado. Até a próxima!

    Carta argumentativa: estrutura, como fazer, exemplos e questões

    A carta argumentativa é um gênero textual que visa convencer o interlocutor sobre um determinado ponto de vista, por intermédio da argumentação. Ela mescla duas estruturas: a carta, também chamada de epístola, e a tipologia argumentativa. 

    Assim, o que diferencia a carta argumentativa de uma epístola comum é que ela tem um objetivo diferente. Enquanto a epístola conta fatos, memórias ou simplesmente se comunica com outra pessoa, a carta argumentativa tem o objetivo de reclamar ou reivindicar algo.

    Em outras palavras, ela é normalmente direcionada às autoridades para persuadi-las sobre uma ideia, partindo do ponto de vista do locutor. Quer saber mais detalhes sobre esse tipo de texto? Continue a leitura!

    Carta argumentativa: o que é e como fazer?

    Quais são as características da carta argumentativa?

    As características da carta argumentativa são:

    • tese bem definida: a carta argumentativa precisa de uma tese bem definida que defenda o ponto de vista sobre o tema em questão;
    • bons argumentos: uma das principais características da carta argumentativa é a presença de argumentos sólidos. É fundamental que eles sejam baseados em evidências, sustentando a tese defendida;
    • estratégias de persuasão: como o objetivo da carta argumentativa é a de convencer o interlocutor do ponto de vista do autor, é essencial haver estratégias de persuasão, como exemplos, dados e figuras de linguagem;
    • linguagem adequada: a linguagem da carta argumentativa deve ser clara e objetiva, obedecendo à norma padrão da Língua Portuguesa, além de evitar gírias e expressões muito informais e coloquiais. É importante também falar de forma que o público-alvo entenda, distanciando de redundâncias e ambiguidades;
    • organização: a carta deve ser organizada por intermédio de uma estrutura que tenha lógica e sentido. Inclusive, os argumentos devem ser dispostos de forma que reforcem o ponto de vista defendido. 

    Além das características citadas acima, é válido lembrar que a carta argumentativa precisa de introdução, desenvolvimento e conclusão. Assim, nos primeiros parágrafos é necessário apresentar o tema e o ponto de vista sobre ele. Já nos parágrafos intermediários, os argumentos devem aparecer, junto de dados e informações que comprovem a tese.

    Por fim, no último parágrafo, é fundamental retomar os fundamentos do decorrer do texto e o ponto de vista, comprovado pelos argumentos. 

    Continue reading

    Conclusão da redação do Enem: passo a passo para uma proposta de intervenção nota 1000

    A conclusão da redação do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – vale 200 pontos, ou seja, 20% da sua nota depende dessa parte do texto, conhecida como proposta de intervenção.

    A boa notícia é que existe uma receita praticamente infalível para garantir a pontuação máxima nesse quesito. Por isso, se você ainda não sabe como fazer a conclusão para a redação do Enem, continue a leitura deste artigo, que vamos te dar um guia completo, em detalhes. Acompanhe!

    Conclusão da redação do Enem: guia completo para a proposta de intervenção

    Conclusão para a redação do Enem: como fazer a proposta de intervenção

    Assim como em qualquer produção escrita, a conclusão para a redação do Enem precisa ser o elemento que fecha o texto com chave de ouro. Isso porque ela é um resumo de tudo o que foi defendido na introdução e no desenvolvimento, porém com uma proposta de intervenção para o problema em questão.  

    Vale destacar que a conclusão deve ter cerca de 5 a 7 linhas, dependendo do tamanho total do seu texto. Melhor dizendo, ela não pode ser o maior parágrafo da redação. Confira os detalhes abaixo:

    Estrutura da proposta de intervenção

    Nas redações do Enem, o modelo de fechamento adotado é o chamado conclusão por solução. No caso do Exame, esse modelo padrão é conhecido como proposta de intervenção. Ele está descrito na Competência V da redação do Enem: “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos“.

    Assim, para conseguir a pontuação máxima nessa parte, cinco elementos são fundamentais:

    1) AgenteQuem?Os agentes sociais responsáveis pelas ações.
    2)AçãoO que?Ações necessárias para a resolução do problema.
    3)MeioComo?Modo como essas medidas serão implementadas.
    4)FinalidadePara que?Quais os objetivos esperados. 
    5)Detalhamento O que mais? informações adicionais sobre qualquer um dos quatro itens acima.
    Quadro-resumo dos itens da proposta de intervenção do Enem

    No entanto, mais do que responder a essas cinco perguntas no parágrafo final, é esperado que se faça um detalhamento da proposta. Ou seja, discorra sobre como ocorrerão as ações sugeridas e quais serão os efeitos delas a curto, médio e longo prazo, por exemplo. 

    Continue reading

    Introdução para a redação do Enem: 5 estratégias infalíveis

    A redação é a nota de maior peso no Exame Nacional do Ensino Médio e, por essa razão, gera muitas dúvidas e inseguranças nos candidatos. Como iniciar um bom texto, normalmente, é uma delas.

    Assim, há alguns fatores indispensáveis para não errar durante a produção escrita. Além disso, é fundamental lembrar que o primeiro parágrafo é a porta de entrada para chamar a atenção do leitor. 

    Para você entender o assunto em detalhes, neste artigo falaremos como fazer introdução para a redação do Enem. Acompanhe!

    Introdução para a redação do Enem: como fazer e exemplos

    Passo a passo de como fazer introdução para a redação do Enem

    Como mencionamos, a redação do Enem é uma das partes da prova que vale mais pontos. Por esse motivo, é fundamental saber como construí-la de forma correta. 

    Dito isso, é importante destacar que a introdução não pode ter menos de 2 linhas. Isso porque pode ser considerada embrionária, ou seja, mal-desenvolvida. Além disso, precisa ter 3 principais elementos: o contexto, o tema e a tese. 

    No entanto, esses elementos podem aparecer em qualquer ordem, desde que abordem o assunto e apontem a necessidade de discutir o problema em questão. Confira, agora, o passo a passo de como fazer introdução para a redação do Enem. 

    Contexto

    A contextualização é imprescindível quando o assunto é como fazer a introdução para a redação do Enem. Em outras palavras, você precisa iniciar o texto falando sobre o assunto central, atribuindo-lhe um sentido para que ele fique totalmente esclarecido. 

    Assim, vamos lembrar do tema da redação do Enem de 2020: “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. Veja abaixo, a introdução da candidata Julia Vieira.

    “No filme estadunidense Coringa, o personagem principal, Arthur Fleck, sofre de um transtorno mental que o faz ter episódios de riso exagerado e descontrolado em público, motivo pelo qual é frequentemente atacado nas ruas. Em consonância com a realidade de Arthur, está a de muitos cidadãos, já que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira ainda configura um desafio a ser sanado. Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela discriminação desta classe por parcela da população verde-amarela. Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida, a fim de que o longa norte-americano não mais reflita o contexto atual da nação.”

    No exemplo acima, é possível notar que a candidata contextualizou o assunto, citando o filme “Coringa” como exemplo. Ela evidencia que a doença mental do personagem principal o faz ser atacado constantemente nas ruas. 

    Partindo dessa premissa, o tema é ilustrado, tornando-o mais simples ao leitor. Em outras palavras, o personagem é atacado com frequência, porque a sociedade brasileira é preconceituosa. 

    Vale dizer que citar referências de livros, filmes, músicas ou dados históricos é uma excelente forma de mostrar repertório sociocultural. 

    Tema

    Após a contextualização, você deve mostrar ao leitor como o contexto leva ao tema da redação. Assim, voltando ao exemplo anterior, temos o seguinte trecho:

    “Em consonância com a realidade de Arthur, está a de muitos cidadãos, já que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira ainda configura um desafio a ser sanado.”

    Embora a candidata tenha copiado o tema dentro da frase, você também pode abordá-lo com as suas próprias palavras.  

    Tese

    Por fim, a introdução precisa de tese. Melhor dizendo, você tem que descrever a sua opinião, ou seja, o que será defendido ao longo do texto. 

    Vale dizer que essa parte é uma das mais importantes na redação do Enem. Isso porque, somente após ela, você conseguirá desenvolver a sua escrita. Observe, mais uma vez, o trecho da introdução da candidata Julia Vieira.

    “Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida, a fim de que o longa norte-americano não mais reflita o contexto atual da nação.”

    É notório que a candidata defende a tese de que a situação do estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira deve ser resolvido. A partir disso, o texto deve ser formulado para reforçar a sua defesa. 

    Continue reading

    Tipos de frases: quais são, definições e exemplos

    Para ser possível se comunicar usamos palavras como a base de uma conversação, mas, sabemos que o conjunto de palavras formam uma ideia, e consequentemente também formam frases. Mas, você sabe o que é uma frase?

    Aqui vamos mostrar como pode ser a estrutura das frases, quais tipos de frases existem, a diferença entre frase, oração e período, e principalmente, como utilizar as frases em textos, e sua construção.

    O que é frase?

    Frase é uma ou um conjunto de palavras, que formem sentido completo, mesmo que não tenha verbo

    Como exemplo: Socorro! Essa é uma frase que possui sentido, formada por apenas uma palavra e sem a necessidade de um verbo.

    Quais são os tipos de frases?

    Temos dentro da estrutura linguística portuguesa cinco tipos de frases distintos, veremos abaixo quais são:

    Frase imperativa

    As frases imperativas podem dar o sentido de ordem ou pedido. Se apresentam nas formas afirmativa e negativa. Ex: Não faça isso. (negativa)

    Componha-se agora. (afirmativa)

    Frase declarativa

    São frases que têm por intuito prestar uma informação, podendo ser afirmativas ou negativas. Ex: Vamos sair agora. (forma afirmativa) 

    Não vamos sair hoje. (forma negativa)

    Frase interrogativa

    Já esse tipo de frase é utilizado quando é feito um questionamento, e pode ser feito de forma direta, ou indireta. Ex: Pode me informar as horas, por favor? (direta)

    Gostaria de saber que horas voltará. (indireta)

    Frase exclamativa

    São uma maneira de expressar sentimentos, de diferentes formas. 

    Ex: Puxa vida! Perdemos de novo.

    Nossa! Que pena que não fomos ao parque.

    Frase optativa

    Essas são as frases que expressam desejos, votos.

    Ex: Seja feliz!

    Frase verbal e frase nominal 

    As frases nominais são aquelas que não possuem em sua estrutura um verbo, como podemos ver nos exemplos: 

    – Que sorvete delicioso!

    -Muito obrigada pela dica.

    Já as frases verbais possuem ao menos um verbo, ou uma oração, em sua estrutura.

    Exemplo: Esse é o sorvete mais delicioso que já tomei na vida.

    Preciso que me dê uma dica sobre o presente.

    Como construir cada tipo de frase?

    As frases podem ser compostas por apenas uma ou mais palavras, desde que tenham sentido completo. Exemplos: Socorro!

    Finalmente chegou!

    Mas os períodos, simples ou compostos, auxiliam na formação de frases mais longas, com a ideia do enunciado. E os tipos de frase colaboram nesse sentido, já que os sinais de pontuação vão indicar o contexto em que as frases serão lidas. 

    Uma vez que ao lermos, não existe entonação, a pontuação é quem supre essa função.

    Exemplos: Gostaria de saber as horas. (frase declarativa)

    Pode me informar as horas, por favor? (frase interrogativa)

    Preciso saber que horas são! (frase afirmativa)

    Nem quero saber que horas são. (frase negativa)

    Como usar cada tipo de frase no texto?

    Para utilizar da melhor maneira as frases em títulos e subtítulos, é possível uma estrutura mais simples, com ou sem verbo e com uma ou mais palavras, mas que dê uma rápida ideia do tema a ser tratado. 

    Exemplos: Corpo de bombeiros e sua história. (como título)

    As brigadas de cada corporação. (como subtítulo)

    Já as orações devem ser formadas para que unidas dentro dos períodos, alcancem de forma clara o sentido desejado, tornando as frases completas, com sentido e de fácil compreensão. E cada tipo de frase ajuda a passar um modelo de ideia importante na hora de escrever um texto, auxiliando a informar de forma clara e rápida o que cada frase quer dizer.

    Exemplos: Vá embora agora, pois fecharão o espaço em alguns minutos. (período composto por duas orações, formando uma frase com sentido completo)

    Abriremos o restaurante em meia hora. (período simples formado por uma oração, que resulta numa frase com sentido completo)

    Em alguns casos é indicado o tratamento intravenoso, porém como nem sempre é possível, vou receitar alguns comprimidos caso o quadro se agrave. (período composto formado por quatro orações, que formam uma frase de sentido completo.

    Diferença entre frase, oração e período

    A oração é composta sempre por um verbo ou locução verbal, mas nem sempre sozinha possui um sentido completo. Cada oração possui um único verbo ou locução verbal.

    Exemplo: A casa pegou fogo. 

    Já o período é uma frase que foi formada por uma ou mais orações, e pode ser classificado como período simples ou composto. No caso do período simples, a frase é composta por apenas uma oração, ou seja, apenas um verbo.

    Ex: Já acabamos por aqui.

    E quando o período é composto, há mais de um verbo, mais de uma oração na sua constituição.

    Ex: Já acabamos por hoje, mas voltaremos amanhã.

    A frase é uma sentença que pode ser formada por uma ou mais palavras, ou por uma ou mais orações que formam um período, porém que apresente sempre um sentido lógico.

    Exemplo: A casa pegou fogo, mas os bombeiros impediram que o fogo consumisse tudo.

    Redações da FGV: como é e como fazer?

    Se você já prestou concurso público ou está se preparando para isso, deve saber que cada banca tem as suas próprias exigências. Ademais, é importante falar da importância de se preparar para a redação da prova, pois além do caráter classificatório, ela também pode eliminar o candidato.

    Assim como cada banca tem a sua exigência, cada uma delas também dispõe de produções de textos diferentes. Por isso, neste artigo, vamos falar como são as redações nas provas FGV (Fundação Getúlio Vargas). Confira!

    Discursivas FGV

    Redações nas provas FGV: estrutura e critérios de avaliação

    Se você tem dúvida de como são as redações nas provas FGV, podemos adiantar que elas não fogem muito do padrão da maioria. Começando pela exigência de linhas que ficam entre o mínimo de 20 e máximo de 30. Caso o candidato fuja a essa exigência, a redação é automaticamente descartada e zerada.

    No entanto, não é somente o número de linhas que descartam uma redação. A fuga total à estrutura ou ao tema apresentado também faz com que o texto não seja corrigido e obtenha a nota zero. Além disso, caligrafias não compreensíveis e produções realizadas com cores de canetas que não sejam azuis ou pretas, também são eliminadas. 

    A proposta das redações nas provas FGV seguem o tradicional. Em outras palavras, um tema é estipulado, juntamente a um texto motivador e, por vezes, imagem ilustrativa, conforme você pode ver na imagem abaixo:

    Exemplo de redação da FGV - prova Secretaria de Educação do Estado de Tocantins.

    O candidato precisa discorrer sobre, de forma dissertativa, seguindo a norma culta.

    Geralmente, os temas das redações nas provas FGV são atuais e sobre assuntos de caráter ambiental, social ou político. Em razão disso, é fundamental estar por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Para te ajudar, listamos abaixo quatro temas de redação cobrados recentemente pela FGV:

    • SEE-TO (2023): “Qual o mais grave problema social do Brasil?”;
    • TJ-RO – Analista (2021): “Como administrar o tempo em nossas vidas, de modo que ele seja aliado, e não adversário, diante de nossos inúmeros projetos e compromissos?”;
    • TJ-CE (2019): “O que fazer para acabar com o paradoxo entre atitude e discurso do brasileiro?”;
    • PM-SP (2021): “O comportamento imprudente do brasileiro no trânsito”.

    Vale destacar que erros gramaticais implicam diretamente na pontuação da prova, bem como falta de coerência e coesão e ainda argumentos não justificáveis ou contraditórios. A seguir, você confere algumas dicas para ter um bom desempenho nas redações das provas FGV.  

    Continue reading

    Redação nas provas do Cebraspe (Cespe): como é e como fazer?

    Conhecidas pela grande exigência, as redações nas provas do Cebraspe (Cespe) se diferem da maioria. Isso porque a proposta trata de uma sequência de tópicos, sobre os quais os candidatos devem dissertar. Assim, caso não haja conhecimento sobre essa característica, é provável que a prova seja realizada de forma errada. 

    Além disso, as provas do Cebraspe abordam temas da atualidade. Por isso, os candidatos precisam estar bem informados sobre o que ocorre no país e no mundo. Em outras palavras, devem ter a habilidade de discorrer sobre tais fatos de forma crítica. 

    No entanto, nada disso precisa ser temido se houver uma preparação. Pensando nisso, neste artigo, falaremos em detalhes sobre como são as redações nas provas do Cebraspe (Cespe). Acompanhe!

    Discursivas nas provas do Cebraspe (Cespe): como fazer?

    Redações nas provas do Cebraspe (Cespe): estrutura e critérios de avaliação

    Em geral, as provas discursivas do Cebraspe trazem um texto que serve para apresentar e contextualizar o tema e depois apresentam três aspectos ou tópicos sobre os quais o candidato deve discorrer, conforme você pode ver na imagem abaixo:

    Exemplo de prova discursiva do Cebraspe (Cespe)

    Nesse sentido, será demandado do candidato que desenvolva um texto dissertativo, em prosa, com o máximo de 30 linhas.

    Assim, é importante notar que a estrutura da redação já está praticamente dada pelo avaliador. O texto deve contar com 5 parágrafos:

    • Primeiro parágrafo: introdução
    • Segundo parágrafo: argumentação sobre o aspecto 1;
    • Teceiro parágrafo: argumento sobre o aspecto 2
    • Quarto parágrafo: argumentação sobre o aspecto 3
    • Quinto parágrafo: conclusão.

    Vale dizer que, sempre que possível, os parágrafos (segundo, terceiro e quarto)que tratam dos aspectos listados pela banca devem ter o mesmo número de linhas. Dessa forma, o corretor vai entender que o candidato possui conhecimento sobre todos os temas apresentados.

    Continue reading

    Clichês em redação – quais são, como evitar e quando usar?

    Foi-se o tempo em que escrever uma boa redação era apenas  exigência escolar. Ser objetivo e escrever bons textos, hoje, é parâmetro para diferentes áreas da vida. Seja para concorrer a um cargo público, conseguir um desconto na faculdade seja para a seleção de um emprego, redigir um bom texto é fundamental. 

    No entanto, muito se engana quem acredita na ideia de escrever de forma objetiva apenas dominando a gramática. Os clichês em redação, por exemplo, são os maiores responsáveis por tornar uma leitura ambígua e prolixa. Além disso, eles indicam a falta de repertório cultural do autor. 

    Para saber em detalhes o que são clichês em redação e como evitá-los, continue a leitura deste artigo. 

    O que são clichês em redação?

    Clichês em redação

    Os clichês em redação, também chamados de chavões e frases feitas, são aqueles termos muito conhecidos pelo uso recorrente. Em outras palavras, as citações de pessoas famosas ou as chamadas “verdades universais”, por exemplo, fazem parte dessa definição. 

    É bem provável que você já tenha lido um artigo na busca de uma informação e encontrou “mais do mesmo”, isto é, frases prontas e nenhuma nova perspectiva sobre o assunto. Acredite ou não, isso ocorre frequentemente nas redações. 

    Por mais comum que pareça, até as histórias iniciadas com o famoso “era uma vez” entram no grupo dos clichês. Assim como os textos com as frases “nos dias atuais” ou “como se sabe” são bons exemplos de como não começar um parágrafo. 

    A maneira como expomos as nossas ideias no papel diz muito sobre a nossa precisão e eficiência com as palavras. Além disso, ao observar um texto, é possível notar as ambiguidades e excessos linguísticos, também conhecidos como vícios de linguagem

    Vale dizer que os clichês em redação são mais usados do que parece. Isso porque determinadas expressões são encontradas com tanta frequência que acabam internalizadas na memória. A seguir, você confere alguns exemplos de clichês em redação e como evitá-los. 

    Continue reading

    O que é uma crônica? Entenda o gênero literário que mistura fatos reais com ficção

    A crônica é um gênero textual que está muito presente nos meios de comunicação como os jornais, as revistas e a rádio. Trata-se de um texto curto, produzido em prosa, e tem como assunto os acontecimentos do cotidiano das pessoas. 

    Este gênero de texto está sempre conectado ao ambiente em que é construído e, em razão disso, possui vida curta. Em outras palavras, com o passar do tempo tende a ficar fora do seu contexto. 

    Neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre a crônica, seu conceito e suas características. Acompanhe a Leitura!

    O que é crônica?

    A palavra “crônica” vem do latim “chronica” e significa um registro de eventos decorrentes do tempo cronológico. Na literatura e no jornalismo, esse gênero textual consiste em uma narrativa curta, produzida especialmente para a vinculação na imprensa, isto é, em páginas de jornais, revistas ou mesmo na rádio. 

    O objetivo principal do texto é, partindo de uma situação aparentemente banal do cotidiano, levar o leitor a uma reflexão. Vale destacar que, de forma geral, a crônica está inserida dentro do tipo textual narrativo.

    Em resumo, a crônica é um texto curto e descontraído que narra de forma literária e pessoal fatos colhidos do noticíario ou do nosso cotidiano com o objetivo de fomentar uma visão crítica sobre a vida.

    Continue reading

    Funções da linguagem: quais são, característica e exemplos

    Na língua portuguesa, existem seis funções da linguagem , que estão relacionadas à intenção que o falante pretende demonstrar. São elas: denotativa, emotiva, conativa, metalinguística, fática e poética. Neste artigo, vamos apresentar e explicar cada uma delas. Vamos lá!

    funções da linguagem

    1) Função denotativa

    A função denotativa também é conhecida como função referencial ou informativa. Ela é utilizada quando queremos expressar o sentido literal e objetivo da mensagem, sem deixar muitas margens para interpretação. A ideia é espelhar a realidade. Essa função é muito utilizada no jornalismo.

    ex: O Milan ganhou a partida de 3×0 da Roma.

    Continue reading
    « Older posts

    © 2024 Clube do Português

    Theme by Anders NorenUp ↑

    #CodigoClever