O falso prefixo “pseudo” exprime a noção de mentira, falsidade ou enganação. Neste artigo, vamos mostrar quando usar e quando não usar o hífen com esse termo. Confira!
Quando usar hífen com “pseudo”?
Como já mencionado, o falso prefixo “pseudo” é usado na língua portuguesa para expressar a ideia de algo que não é verdadeiro. Entretanto, ele só é separado do seu segundo elemento pelo hífen quando este se inicia com as letras “o” ou “h”. Veja a seguir:
- pseudo-hipertensão;
- pseudo-herói;
- pseudo-habitação;
- pseudo-humano;
- pseudo-operação;
- pseudo-olho;
- pseudo-obsessão.
Já nos casos nos quais o segundo elemento seja iniciado pelas consoantes “s” ou “r”, é preciso dobrá-las e não utilizar o hífen. Observe os exemplos:
- pseudorrainha;
- pseudorrepresentação;
- pseudossamba;
- pseudossábio;
- pseudorrevelação.
Em quaisquer outras situações, o uso do hífen não é necessário. Atente-se:
- pseudoartista;
- pseudomédico;
- pseudofobia;
- pseudociência;
- pseudológico;
- pseudofilosofia.
Falso prefixo
Pseudo é considerado um falso prefixo. Para entender melhor esse conceito, é necessário antes compreender o que é um prefixo.
Um prefixo é um termo que se junta a outra palavra para formar um novo termo, com um novo significado. Apesar de possuir um significado por si só, a função principal do prefixo é formar outros vocábulos.
Já o falso prefixo é um termo que, conquanto tenha aparência e funcione como prefixo, possui seu próprio radical, ou seja, ele poderia ser utilizado de forma isolada, sem precisar do complemento de outro vocábulo.
Dito de outra forma, trata-se de uma palavra que surgiu como termo independente e, com o tempo, passou a ser utilizada como prefixo.
Outros exemplos de falsos prefixos são: contra, pseudo e semi.
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