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ToggleEste texto é a continuação de outro, no qual expliquei as funções do ‘se’ como pronome. Vale a leitura!
Este post tem como objetivo descrever as funções do ‘se’ como conjunção e partícula expletiva.
Conjunção
Como conjunção subordinativa, o ‘se’ tem as seguintes classificações:
a) Conjunção causal
Ocorre quando podemos substitui por ‘visto que’, ‘porque’ ou ‘já que’. É utilizada quando a oração subordinada apresenta uma causa da oração principal.
ex: Se não chegou, tivemos que jantar sem você.
VEJA: Visto que não chegou, tivemos que jantar sem você.
b) Conjunção condicional
Apresenta uma condição da oração principal.
ex¹: Se você não guardar dinheiro, não conseguirá se aposentar.
ex²: Se chover, teremos que cancelar a festa de formatura. Se não, o planejamento deve ser seguido normalmente.
c) Conjunção integrante
Situa-se entre dois verbos, complementando o sentido de algum deles.
ex¹: Pergunte se chegou e verá que ele está mais uma vez atrasado.
ex²: Veja se está na hora de fazer uma pergunta dessas.
Partícula expletiva ou de realce
Como já diz o nome, é utilizada para dar destaque a algo, como um artificio estilístico. Nesse caso, a retirada do ‘se’ não altera o sentido da frase.
ex: Foi-se embora o último representante legítimo do povo.
VEJA: Foi embora o último representante legítimo do povo – não altera o sentido.
ex²: Acabou-se o mundo
VEJA: Acabou o mundo – o sentido se mantem inalterado.
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