As palavras composta formadas com “para” podem ou não ter hífen. Isso vai depender se o termo é um verbo ou um prefixo. Neste artigo, vamos mostrar quais regras se aplicam a cada caso. Vejamos!
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Quando o termo “para” for um verbo combinado com um substantivo, devemos utilizar o hífen.
Ex: para-raio, para-choque, para-lama.
Neste caso, temos um processo de formação de palavras chamado de composição por justaposição, que é quando os termos são colocados lado a lado, isto é, são justapostos. Nesse processo, os radicais das palavras não sofrem alteração e mantêm sua grafia original.
Há, contudo, uma importante exceção a essa regra, que é a palavra paraquedas. Segundo o Acordo Ortográfico, o vocábulo deverá ser escrito sem hífen, porque se perdeu a noção de formação por composição deste termo.
Para complementar, destacamos que, no plural dos substantivos compostos formados por verbo, apenas o segundo termo deve ser flexionado:
- Para-raio > Para-raios
- Para-choque > Para-choques
- Para-lama > Para-lamas
Prefixo
Já quando “para” for um prefixo, a palavra composta deve ser escrita sem hífen.
ex: paramilitar, paramédico, paranormal.
As palavras acima são formadas por um processo chamado de derivação prefixal, no qual se acrescenta um prefixo a um vocábulo já existente.
Vale destacar que “para” é um prefixo grego, que pode significar: ao lado, além, acima de, a par de, à volta de, para, contra, quase.
Resumo
- Quando “para” for verbo – com hífen (exceção: paraquedas);
- Quando “para” for prefixo – sem hífen.
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Vale a pena assistir também ao vídeo sobre se a grafia correta é sociocultural ou socio-cultural: